21/02/2008

Conhecendo as redondezas de Cuzco 21,21 e 23 de 01


Fomos até a agência Pumas Track, onde compramos dois pacotes com os quais conheceríamos as ruínas e igrejas de Cuzco. No primeiro dia fizemos um City Tour, e conhecemos duas catedrais e algumas ruínas da região (como Sacsayhuamán e Tambomachay).
Sem dúvida, Cuzco é um patrimônio cultural em tanto. Todas as igrejas cristãs foram construídas sobre templos incas, com o objetivo de abençoar os lugares “profanos”. Numas das catedrais, por exemplo, nos chamou a atenção um quadro da Santa Ceia no qual Judas fora representado com a pele muito mais escura que os demais apóstolos. A guia nos explicou que Judas era representado daquela maneira porque representava um indígena...
Depois do city tour, à noite, eu e o Afonso fomos a uma Salsa. Não dançamos (imagine só, o Afonso dançando salsa!), mas acho que consigo convencê-lo ate o fim da viajem.
No dia seguinte nos distanciamos do centro da cidade para conhecer o Vale Sagrado dos Incas, com outros templos e ruínas antigas. Choveu muito durante o passeio, e preferi ficar no ônibus até esperar que a chuva passasse. Acho que o Vale Sagrado foi o lugar mais marcante para o Afonso.
No dia seguinte, muito tumulto e protestos na Praça das Armas, com direito a bombas e linchamento de um boneco que representava o Mister Bush. No início ficamos com receio de caminhar por lá, mas logo percebemos que era uma manifestação pacífica, formada por estudantes, sindicatos e até mesmo crianças. Só depois fomos descobrir que os protestos eram contra a privatização de Machu Picchu e das demais ruínas incas, o que eu e o Afonso achamos um verdadeiro absurdo. Imagine só, vender patrimônios culturais da humanidade e do povo local para empresas estrangeiras! Talvez no futuro seja ainda mais caro conhecer o Peru.
Após almoçarmos no meio da bagunça, fomos até a estação de trem para comprar as passagens até Águas Calientes, última cidade antes de Machu Picchu. Infelizmente não havia mais assentos na classe econômica, e eu e o Afonso teríamos de pagar cada um 140 dólares só para ir e voltar de lá! Desistimos e resolvemos comprar um pacote na Pumas Track para Machu Picchu. Por 170 dólares ele incluiu ônibus até Ollantaytambo, passagem de trem Ollantaytambo – Machu Picchu, hotel em Águas Calietes, a entrada no parque e a nossa guia. Muito melhor e econômico desta maneira.
Compramos o pacote para sexta-feira, o que nos deu mais um dia de estadia em Cuzco, que seria utilizado para fazer um Rafting no rio Urubamba, que corta o Vale Sagrado dos Incas.
Terminamos o dia assistindo a um filme num bar tomando bailey’s com chocolate, e depois fomos a um happy hour onde o Afonso experimentou todos os possíveis drinks de Pisco que existem no planeta.

 Sim, a viagem de trem a Machu Picchu é bela, mas não justifica o valor das passagens (70 dólares a classe econômica).






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