Após tomarmos um café da manhã regado a chá de coca, pegamos um ônibus turístico para Copacabana. O dia estava frio e o céu encoberto, mas não nos impediu de apreciar a bela vista composta por picos nevados, muito verde e ovelhas pastando no horizonte.
Chegamos a Copacabana e fomos direto ao escritório local da agência turística do hostal Copacabana, onde ficamos em La Paz, que até então nos ofereceu serviços impecáveis. Compramos o ticket de embarque para o barco que vai até a Isla del Sol (10 bolivianos=1 dólar e 50 cents.), para o mesmo dia, e as passagens de ônibus para Cuzco (Peru), para o sábado (100 bol= 13 dólares).
A viajem de barco até a ilha é cansativa, porém bela (cerca de 2h). O Titicaca, apesar de não passar de um lago, é imenso e responsável pela subsistência dos nativos. Quase todos os peixes consumidos na Bolívia provêm de lá.
Ao chegarmos à ilha... Que coisa mais bela! O único sufoco (e bem grande) é subir as intermináveis escadarias incas que vão até o topo. Minha sorte (e do Afonso também) foi um menino local que apareceu e se ofereceu para nos levar a um hotel e carregar minha mochila. No inicio fiquei sem graça e recusei: olhava para aquele menino tão novinho e magrelo e achei um abuso dar minhas mochilas pra ele. Quando percebi que seria fisicamente impossível chegar ao topo com o peso – considerando que estávamos a quase 4.000 metros de altitude e que sou fumante – deixei o menino carregá-la por uma gorjeta muito generosa.
Escolhemos um hotel no topo da ilha, por 10 dólares a diária: bem aconchegante, com um quarto muito confortável e uma bela vista para o lago. Passamos a tarde toda olhando para o horizonte enquanto o Afonso tirava ótimas fotos. Quando anoiteceu, fomos a um restaurante rústico com pratos muito bons e tomamos um bom vinho.
A ilha não é iluminada em suas trilhas, e tivemos que nos guiar com uma lanterna. É possível ver todas as estrelas nitidamente: acho que nunca tinha visto um céu como aquele no Brasil. O Afonso e eu ficamos conversando sobre as razões que levaram as comunidades indígenas antigas a serem tão fascinadas por astronomia – quando cai a noite, não há nada que se possa ver além das estrelas e da lua.
Para Isla del Sol, nunca faça a besteira de comprar um pacote para conhece-la em meio dia, pois deixará de conhecer tudo que existe de mais bonito nela. Melhor dormir uma noite e no dia seguinte ter o dia todo para explorá-la: foi um dos melhores pontos de nossa viajem.
Não há muito o que se conhecer em Copacabana: a praia é feia e poluída. Melhor mesmo é conhecer as ilhas que há nos arredores.
Chegamos a Copacabana e fomos direto ao escritório local da agência turística do hostal Copacabana, onde ficamos em La Paz, que até então nos ofereceu serviços impecáveis. Compramos o ticket de embarque para o barco que vai até a Isla del Sol (10 bolivianos=1 dólar e 50 cents.), para o mesmo dia, e as passagens de ônibus para Cuzco (Peru), para o sábado (100 bol= 13 dólares).
A viajem de barco até a ilha é cansativa, porém bela (cerca de 2h). O Titicaca, apesar de não passar de um lago, é imenso e responsável pela subsistência dos nativos. Quase todos os peixes consumidos na Bolívia provêm de lá.
Ao chegarmos à ilha... Que coisa mais bela! O único sufoco (e bem grande) é subir as intermináveis escadarias incas que vão até o topo. Minha sorte (e do Afonso também) foi um menino local que apareceu e se ofereceu para nos levar a um hotel e carregar minha mochila. No inicio fiquei sem graça e recusei: olhava para aquele menino tão novinho e magrelo e achei um abuso dar minhas mochilas pra ele. Quando percebi que seria fisicamente impossível chegar ao topo com o peso – considerando que estávamos a quase 4.000 metros de altitude e que sou fumante – deixei o menino carregá-la por uma gorjeta muito generosa.
Escolhemos um hotel no topo da ilha, por 10 dólares a diária: bem aconchegante, com um quarto muito confortável e uma bela vista para o lago. Passamos a tarde toda olhando para o horizonte enquanto o Afonso tirava ótimas fotos. Quando anoiteceu, fomos a um restaurante rústico com pratos muito bons e tomamos um bom vinho.
A ilha não é iluminada em suas trilhas, e tivemos que nos guiar com uma lanterna. É possível ver todas as estrelas nitidamente: acho que nunca tinha visto um céu como aquele no Brasil. O Afonso e eu ficamos conversando sobre as razões que levaram as comunidades indígenas antigas a serem tão fascinadas por astronomia – quando cai a noite, não há nada que se possa ver além das estrelas e da lua.
Para Isla del Sol, nunca faça a besteira de comprar um pacote para conhece-la em meio dia, pois deixará de conhecer tudo que existe de mais bonito nela. Melhor dormir uma noite e no dia seguinte ter o dia todo para explorá-la: foi um dos melhores pontos de nossa viajem.
Não há muito o que se conhecer em Copacabana: a praia é feia e poluída. Melhor mesmo é conhecer as ilhas que há nos arredores.


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